Certo, errado… bem, mal…

Há muito tempo tive uma conversa com um amigo, onde entre outras coisas, ele ponderava que o certo e o errado poderiam ser relativizados, mas que o bem e e o mal eram conceitos mais rígidos.

A conversa prosseguiu entre esses e outros temas, nem sempre com concordância, mas sempre com a harmonia costumeira. Neste caso em particular, não chegamos a consenso, e até hoje acho que algumas coisas são certas e outras erradas. Simples assim.

Hiato dos anos.

Minha filha caçula “herdou” o professor de matemática de uma das irmãs mais velhas, visto que já aprovada na universidade, não mais precisava das aulas. Mas sendo o professor um rapaz competente, sério e dedicado, fizemos a escolha de mantê-lo conosco, agora dando aula para a menor.

Depois da aula mais recente, ainda uma das primeiras, perguntei para ele como estavam as coisas. Ele disse que estava indo tudo OK, mas que minha filha menor era bem diferente da irmã.

Minha menor é impetuosa, sai logo resolvendo as questões, assim que entende que achou o caminho da solução. A irmã mais velha esquematizava tudo antes, tabulava as variáveis, pensava no caminho e iniciava o desenvolvimento.

Aí, antes que eu pergunte, ele conclui: “Não se preocupe, é o jeito dela. Não dá para dizer que esteja certo ou errado. É como funciona melhor para ela. E no final está tudo bem, pois assim como a irmã, ela acerta as questões.”

É isso aí. Deve ser boa prática achar o caminho que melhor lhe serve (o “certo”?), sem desvirtuar-se do bem, e através deste caminho, chegar a solução.

Meu amigo deve estar rindo por aí. Certo, errado… bem, mal…

“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.

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