Crônicas da vida – Para minha esposa Márcia, no apagar das luzes de 2006

Vai findando o ano de 2006. Em alguns lugares do mundo, já até é 2007. Afinal, são 19h23 aqui na cidade onde moro. Tenho bastante coisas que tenciono botar neste espaço, coisas que ocorreram de novembro até hoje, 31 de dezembro, mas não quero findar o ano sem publicar algumas palavras para minha esposa. Ouço no momento a música “Let It Grow”, do grupo Renaissance. Gosto muito dessa música, assim como outras dos anos 70 e 80. Gosto nem sempre compartilhado pela minha esposa. Eu e minha esposa somos diferentes. Em diversos aspectos. E como essa diferença nos faz crescer ! Me faz ver coisas com olhos que não são os meus, com abordagens absolutamente opostas as minhas, com análises que não compõem o meu ponto de vista. Nem sempre é fácil, as vezes nem agradável é, mas faz parte dessa coisa maravilhosa chamada convivência, cumplicidade, conhecimento mútuo, confiança e crescimento. Já dizia Buda, o melhor caminho é do meio. E a gente vem aprendendo, buscando o equilí­brio, dando e recebendo, concordando e divergindo, evoluindo juntos, já desde o século passado. E continuaremos assim por muito tempo, até que Deus leve um de nós. De preferência que nos leve juntos, mas não sei se somos merecedores de tal graça. Mas, meu bom Deus, o pedido está feito. E nossa vida segue, mais ou menos como diz a música, “growing”. Cresce o amor, cresce o conhecimento, cresce a afinidade, cresce a complacência, cresce a tolerância, cresce a admiração. Minha esposa é minha famí­lia, minha melhor amiga, minha amante e minha consciência. Além de diversas outras coisas que nem consigo descrever. E para minha imensa sorte e felicidade, a mulher que eu amo além de tudo é linda…

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